Biocombustíveis
O setor de biocombustíveis desempenha um papel essencial na transição energética global, ao produzir combustíveis renováveis, como etanol, biodiesel e biogás, a partir de biomassa. Esses combustíveis são obtidos de fontes como cana-de-açúcar, milho, óleos vegetais e resíduos orgânicos, sendo uma alternativa sustentável aos combustíveis fósseis.
Entre os principais benefícios dos biocombustíveis, destaca-se sua capacidade de reduzir emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para o combate às mudanças climáticas. Além disso, eles diversificam a matriz energética, diminuindo a dependência de petróleo e aumentando a segurança energética. No aspecto socioeconômico, sua produção fortalece economias locais, especialmente em áreas rurais, gerando empregos e promovendo o desenvolvimento agrícola.
O Brasil é um dos líderes globais nesse setor, ocupando a posição de segundo maior produtor mundial. Em 2023, o país alcançou uma produção recorde de quase 43 bilhões de litros de etanol, com perspectivas de crescimento nos próximos anos. O Brasil é destaque na produção de etanol a partir de cana-de-açúcar, milho e biodiesel, consolidando sua posição como referência mundial. O Brasil esta também na vanguarda da produção de biocombustíveis de baixo carbono com o primeiro bioetanol de carbono negativo, o BECCS, da FS Bioenergia.
Agricultura Regenerativa
O Brasil é uma potência agrícola global, consolidado como líder na produção e exportação de grãos, laranja, cana-de-açúcar e café, desempenhando papel crucial no abastecimento alimentar mundial. O país é o maior exportador de soja do mundo, com exportações que ultrapassaram 92 milhões de toneladas em 2023, e responde por cerca de 35% do mercado global de café, com produção de mais de 65 milhões de sacas por ano. Graças à sua posição estratégica em uma região tropical, o Brasil aproveita características climáticas favoráveis que possibilitam até duas safras anuais em grandes áreas de cultivo, como no caso do milho, cuja produção total alcançou cerca de 130 milhões de toneladas em 2023, colocando o país como o segundo maior exportador mundial desse grão. A revolução agrícola brasileira, marcada pela viabilização do cerrado para a agricultura, transformou mais de 60 milhões de hectares de solos ácidos e pobres em uma das maiores áreas produtivas do planeta, contribuindo significativamente para a liderança global do país em cana-de-açúcar, com mais de 700 milhões de toneladas produzidas anualmente. Esse sucesso reflete o investimento contínuo em inovação, logística e práticas sustentáveis, consolidando o Brasil como um dos maiores exportadores agrícolas do mundo, com o agronegócio respondendo por mais de 25% do PIB nacional.
Definida como um conjunto de práticas agrícolas voltadas para a recuperação e o aprimoramento da saúde do solo, da biodiversidade e dos ecossistemas, aliado ao aumento da produtividade, a agricultura regenerativa tem como objetivo regenerar os recursos naturais utilizados pela agricultura, tornando o sistema agrícola mais resiliente e sustentável a longo prazo. Soluções tecnológicas têm ganhado destaque entre os agricultores, incluindo bioinsumos, sistemas ILPF, fixação biológica do nitrogênio (FBN), plantio direto (PD), sistemas agroflorestais (SAF), programas de recuperação de pastagens degradadas e a agricultura de baixo carbono (ABC), com diversos projetos assessorados pela empresa em parceria com outros atores.
O Brasil é um dos países que mais utilizam bioinsumos no mundo, entre bioestimulantes, biofertilizantes e biocontroles. Dados da Mckinsey, em estudo realizado em 2023, apontaram que do total de propriedades rurais no país, 77% são da agricultura familiar, 55% utilizam algum tipo de controle biológico em suas propriedades, 29% adotaram os sistemas integrados de produção e 83% o sistema de plantio direto.
Proteína de Baixo Carbono
O setor de proteínas de baixo carbono é uma alternativa inovadora no mercado de alimentos, com foco em reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) durante a produção. O objetivo é oferecer alimentos que combinem eficiência produtiva com menor impacto ambiental.
No Brasil, como um dos maiores produtores mundiais de alimentos, o setor tem grande potencial. O país pode liderar a produção de proteínas animais sustentáveis graças à sua força no agronegócio e ao desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono envolvendo:
- Rastreamento: iniciativas como Plataforma Pecuária Transparente
- Recuperação de capim para aumentar o sequestro de carbono no solo e
-Uso de aditivos, vacina e genética para reduzir as emissões resultando da fermentação entérica, .
Adicionalmente, grandes empresas estão investindo em proteínas alternativas, enquanto avanços em biotecnologia e fermentação estão melhorando a qualidade e a acessibilidade desses produtos. A regulamentação do mercado de carbono também está criando oportunidades, permitindo que empresas monetizem suas reduções de emissões por meio de créditos de carbono.
O mercado de proteínas brasileiro representa uma produção anual de mais de 30 milhões de toneladas (carne bovina, suína e frango) com um faturamento de mais de US$ 100 bilhões, com uma posição de liderança em exportações de carne bovina e de frango puxada pela demanda chinesa e do oriente médio. Esses números refletem o potencial econômico e ambiental do setor, que continua a crescer em resposta às demandas por sistemas alimentares mais sustentáveis.
Contudo, o setor de proteínas de baixo carbono representa uma solução essencial para os desafios da sustentabilidade no setor alimentício. As tendências de inovação, o apoio regulatório e a conscientização do mercado indicam um futuro promissor, com impacto significativo tanto no Brasil quanto no mundo.
Eficiência Energética
A eficiência energética ganhou destaque a partir da crise do petróleo na década de 1970, quando ficou evidente a necessidade de utilizar os recursos de forma mais racional e sustentável. Desde então, a preocupação com o consumo eficiente de energia evoluiu para um dos pilares das políticas ambientais e econômicas globais. No Brasil, esse tema se tornou especialmente relevante devido à alta dependência de recursos naturais para geração de energia e às pressões internacionais para redução de emissões de carbono.
Entre os setores que mais se transformaram no Brasil, a indústria e a construção civil são exemplos notáveis. Na indústria, iniciativas como o uso de motores elétricos mais eficientes e a cogeração de energia contribuíram para a redução de desperdícios e o aumento da rentabilidade econômica. Na construção civil, práticas como edificações sustentáveis e sistemas inteligentes de iluminação e climatização têm promovido economias significativas. O setor de transportes também merece destaque, com a adoção do etanol e o crescente investimento em veículos elétricos e híbridos, contribuindo para a transformação da matriz energética brasileira.
A eletrificação tem sido um dos maiores avanços em eficiência energética, abrangendo desde veículos elétricos, que reduzem a dependência de combustíveis fósseis, até processos industriais, que estão substituindo tecnologias obsoletas por soluções mais limpas e modernas. A geração solar distribuída (GD) também está ganhando destaque no Brasil, permitindo que residências, empresas e agronegócios gerem sua própria energia, reduzindo custos e contribuindo para a sustentabilidade da matriz energética.
O Brasil se destaca globalmente na eficiência energética, sendo líder mundial na produção de biocombustíveis e possuindo uma das matrizes elétricas mais limpas, com mais de 80% da energia proveniente de fontes renováveis. Além disso, os investimentos em geração solar cresceram 46% em 2023, consolidando o país como um dos mercados mais promissores para energias renováveis. Esses fatos reforçam o papel estratégico da eficiência energética no desenvolvimento econômico e ambiental do Brasil.
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Biocombustíveis
Produção de proteína de baixo carbono
Agricultura sustentável e reflorestamento
Soluções baseadas na natureza
Eficiência energética